Pedreiro que matou vizinho e foi encontrado morto dias depois no PR estava foragido há quase três anos por outro assassinato

Suspeito de homicídio é encontrado morto em Ponta Grossa O pedreiro João Pedro da Costa Freitas, que é suspeito de ter matado um vizinho em Ponta Grossa (PR) e foi encontrado morto dias depois, estava foragido há quase três anos por outro assassinato. De acordo com o delegado Wesley Vinícius, o crime anterior foi cometido em 2015 e envolveu uma discussão entre ele e o ex-convivente da esposa. Um mandado de prisão preventiva estava em aberto desde janeiro de 2023. No documento, não constam detalhes sobre a situação do homem perante à Justiça ou sobre o que levou à expedição do mandado. O processo corre em sigilo na Vara Criminal de Ponta Grossa e, com a morte do pedreiro, deve ser arquivado. ✅ Siga o g1 PR no WhatsApp No dia 5 de dezembro a Polícia Civil divulgou que estava à procura de João Pedro da Costa Freitas. Na tarde do dia anterior ele matou o próprio vizinho e fugiu, segundo a corporação. Saiba mais abaixo. No sábado (13), nove dias após o crime, o pedreiro foi encontrado morto em uma área de mata, na Rua Romanos, às margens de um riacho na vila Dallabona, no Bairro Chapada - na mesma região em que ele morava e que o assassinato mais recente aconteceu. Segundo a Polícia Militar (PM), o corpo estava em "estado avançado de decomposição". João Pedro da Costa Freitas tinha 54 anos e estava foragido Polícia Civil Ao g1, o delegado Wesley Vinícius disse que ele não tinha sinais de violência. A Polícia Civil trata o caso como suicídio e aguarda resultados de exames periciais para confirmar a tese. João Pedro da Costa Freitas tinha 54 anos, era natural de Ipiranga e morava na cidade vizinha Ponta Grossa. Ele foi sepultado na tarde deste domingo (14), no Cemitério Municipal de Ipiranga. LEIA TAMBÉM: Trânsito: Caminhão bitrem tomba, semirreboque fica pendurado em ponte, e acidente interdita BR-277; veja desvios Descaminho: PRF estranha estepe vazio e adulterado em carro e encontra 27 iPhones dentro do pneu Lotofácil: Duas apostas do Paraná acertam todos os números e dividem prêmio principal João Pedro da Costa Freitas tinha 54 anos e trabalhava como pedreiro Cedida pela Polícia Civil A morte do vizinho de João Pedro João Pedro da Costa Freitas é suspeito de ter matado o próprio vizinho na tarde do dia 4 de dezembro, uma quinta-feira, após discutir com ele em razão de som alto e desentendimentos prévios entre os dois, segundo a Polícia Civil. A vítima, um homem de 51 anos, foi encontrada sem vida na Rua Galatas vítima de disparo de arma de fogo. "Após acionamento, equipes do Setor de Homicídios e da Polícia Militar realizaram diligências imediatas no local, mas o autor fugiu antes da chegada das autoridades. Populares informaram que o suspeito era vizinho da vítima e que a discussão teria sido em razão de som alto e desentendimentos prévios entre os dois", informou a polícia. Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias no g1 Paraná
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Jogo do tigrinho: casal de influenciadores suspeito de faturar mais de R$ 7 milhões com apostas de seguidores é alvo do MP no RS

Operação encontrou produtos de luxo na casa dos influenciadores MPRS/Divulgação Um casal de influenciadores digitais investigado por faturar mais de R$ 7 milhões com jogos de azar na internet foi alvo de uma operação do Ministério Público (MP) no Rio Grande do Sul. As identidades deles não foram divulgadas. De acordo com o promotor de Justiça Flávio Duarte, o casal mantinha uma "estrutura empresarial voltada à exploração econômica, com ampla divulgação em redes sociais, uso de influenciadores, promessas enganosas de enriquecimento fácil e direcionamento à população vulnerável" (saiba, abaixo, como o esquema funciona). Para ocultar a origem do dinheiro obtido ilegalmente com o "jogo do tigrinho", por exemplo, a dupla estaria usando empresas de fachada e instituições de pagamento, prática conhecida como "lavagem de dinheiro". A dupla responde por exploração de jogos de azar, lavagem de dinheiro e fraudes patrimoniais. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Na ação desta terça, houve o sequestro de veículos (Porsche Taycan e BMW X6) e imóveis de luxo em locais que foram alvos de mandados de busca e apreensão. Também foram apreendidos eletrônicos, joias, bolsas de grife, relógios e obras de arte adquiridos com dinheiro ilícito. Foram cumpridos mandados de busca, apreensão e sequestro de veículos e imóveis de luxo em Dois Irmãos, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e em Capão da Canoa, no Litoral, nesta terça-feira (16). "Esses bens representam a etapa final da lavagem, quando valores obtidos com crimes são incorporados ao patrimônio com aparência de licitude", conta Duarte. Ele conta que as postagens do casal exibiam "vida luxuosa e prometiam ganhos fáceis, estratégia que induziu milhares de pessoas a participar dos jogos". "Os investigados, com perfis de grande alcance – a influenciadora tem mais de meio milhão de seguidores – usavam redes sociais para divulgar plataformas ilegais, chegando a utilizar a imagem da filha pequena para atrair apostadores", diz o promotor Duarte. Propagandas fraudulentas do "Jogo do Tigrinho" invadem celulares e redes sociais Como eles enganariam as pessoas Jogo do tigrinho: casal de influenciadores suspeito de faturar mais de R$ 7 milhões com apostas de seguidores é alvo do MP no RS Ministério Público/Divulgação Conforme o MP, o casal ostentava viagens e bens de alto padrão nas redes sociais enquanto divulgava as plataformas ilegais mostrando supostos ganhos e prometendo prêmios, inclusive usando a imagem da filha. "A prática atraía pessoas de baixa renda que podiam ter a vida financeira arruinada. Além disso, recebiam repasses das empresas intermediárias e das próprias plataformas, integrando um esquema organizado para atrair apostadores e lucrar com depósitos nos jogos", afirma Duarte. Para o MP, "neste jogo de azar, o operador controla regras, algoritmo e probabilidades, sem risco empresarial, apenas gestão matemática do lucro". Isso quer dizer que o apostador não tem como verificar se há aleatoriedade ou se o sistema maximiza perdas, o que reforçaria o caráter fraudulento e predatório. MPRS cumpriu mandados de busca, apreensão e sequestro de veículos e imóveis de luxo em Dois Irmãos e Capão da Canoa MPRS/Divulgação Casal de influenciadores digitais é suspeito de promover jogos de azar na internet, conhecidos como “Jogo do Tigrinho" MPRS/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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PF mira esquema que usava influenciadores para lucrar com fraudes em apostas em MT e outros 4 estados

A Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão contra os investigados na operação PF Onze endereços foram alvos de mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e outros quatro estados durante a Operação Opções Binárias, cumprida pela Polícia Federal, nesta terça-feira (16), contra um esquema criminoso suspeito de contratar influenciadores digitais para divulgar plataformas ilegais de apostas e lucrar com as perdas das vítimas. Além disso, os suspeitos são investigados por usarem essas plataformas para cometer crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e estelionato digital. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias de MT em tempo real e de graça Os mandados foram cumpridos em: Barra do Bugres (MT) São Fidélis (RJ) Rio de Janeiro (RJ) Campos dos Goytacazes (RJ) Goiânia (GO) Manaus (AM) Santana do Parnaíba (SP) Segundo a Polícia Federal, parte do grupo comprava de contatos chineses serviços de manipulação de plataformas de opções binárias, que depois eram revendidos a outras pessoas com a promessa de ganhos altos e rápidos. Outra frente do esquema envolvia a contratação de influenciadores digitais para divulgar plataformas de apostas e opções binárias nas redes sociais. De acordo com a investigação, os contratos previam que os investigados lucrariam com as perdas dos apostadores atraídos pelos influenciadores. Já um terceiro núcleo do grupo teria criado uma plataforma própria de opções binárias para captar clientes. Conforme a PF, quando os usuários conseguiam lucro, eram adotadas práticas como bloqueio de contas e travamento de saques, impedindo a retirada do dinheiro. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Além das buscas, a Justiça determinou medidas cautelares contra quatro investigados, como proibição de atuar em plataformas de investimentos, apostas e jogos online, recolhimento domiciliar à noite e nos fins de semana, impedimento de deixar a cidade onde moram e monitoramento por tornozeleira eletrônica. Também foi autorizado o sequestro de veículos, valores em contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados. Três empresas são alvo das medidas, sendo que duas tiveram as atividades suspensas, conforme a Polícia Federal. As investigações começaram após a PF identificar sinais de enriquecimento ilícito de influenciadores digitais de São Fidélis, no norte do Rio de Janeiro. Segundo a apuração, em cerca de dois anos, um dos investigados recebeu mais de R$ 28,3 milhões sem comprovação de origem. A estimativa é de que o grupo tenha movimentado mais de R$ 50 milhões de forma ilegal. As investigações também indicam que integrantes da organização já atuavam anteriormente na gestão de casas de apostas online sem regulação. As chamadas plataformas de opções binárias funcionam como apostas de curto prazo sobre a alta ou queda de ativos, como moedas e criptomoedas, sem a compra efetiva desses ativos. A atividade não é regulamentada no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e é considerada de alto risco, conforme a PF.
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Polícia Federal investiga desvio de R$ 100 milhões do SUS em Alagoas

Operação da Polícia Federal na Sesau, em Alagoas Polícia Federal de Alagoas Um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas foi alvo da Operação Estágio IV, deflagrada nesta terça-feira (16) pela Polícia Federal (PF). A investigação aponta desvio que somam quase R$ 100 milhões. A ação cumpriu 38 mandados de busca e apreensão em Alagoas, Pernambuco e no Distrito Federal. Em Alagoas, um servidor público foi afastado por 180 dias. Conforme a PF, a investigação aponta irregularidades em contratos emergenciais e ressarcimentos fraudulentos envolvendo ao SUS e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), empresas privadas e agentes públicos. Todas as ordens foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), que também determinou o sequestro de bens dos investigados, como veículos e imóveis de alto valor. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A operação mobilizou 170 policiais federais e 26 auditores, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), Receita Federal e Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus). Apreensão do dinheiro de desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), em Alagoas. Polícia Federal Desvio de mais de R$ 18 milhões Segundo a Polícia Federal, foram identificados indícios de favorecimento em contratos emergenciais firmados pela Sesau entre 2023 e 2025 com duas empresas, uma fornecedora de material hospitalar e uma construtora. As contratações diretas somam quase R$ 100 milhões, sendo que grande parte dos recursos ainda está em execução. A investigação apura ainda o desvio de mais de R$ 18 milhões por meio de ressarcimentos superdimensionados de consultas e procedimentos médicos que não teriam sido realizados. Os valores indevidos foram pagos pela Secretaria de Saúde de Alagoas entre setembro de 2023 e agosto de 2025. Apenas no ressarcimento de procedimentos de fisioterapia, os pagamentos identificados seriam incompatíveis com a capacidade operacional da clínica privada envolvida. Clinica privada alvo de operação em Alagoas Polícia Federal de Alagoas Aquisição de bens imóveis De acordo com a apuração, parte dos recursos públicos foi destinada a integrantes do grupo criminoso por meio de transferências bancárias, saques em espécie e pagamentos indiretos. O esquema também envolvia a utilização de interpostas pessoas para ocultar a origem ilícita dos valores, principalmente na aquisição de bens imóveis. O inquérito policial identificou que imóveis adquiridos pelo grupo foram registrados em nome de familiares e terceiros. Entre eles está uma pousada localizada em Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas, adquirida em 2023 pelo valor de R$ 5,7 milhões. O montante teria sido pago por empresários beneficiados pelo esquema criminoso. Os recursos também eram usados para custear viagens internacionais e gastos pessoais dos investigados. Durante o cumprimento dos mandados, a Polícia Federal apreendeu uma expressiva quantidade de dinheiro em espécie, em moeda nacional e estrangeira, além de duas armas de fogo. Apreensão de dinheiro em espécie, em moeda nacional e estrangeira Polícia Federal de Alagoas O nome da Operação Estágio IV faz referência ao estágio terminal de alguns tipos de câncer, em alusão, segundo a Polícia Federal, à gravidade e à nocividade das ações da organização criminosa ao sistema de saúde pública em Alagoas. O que diz o Estado Em nota enviada ao g1, a Secretaria de Comunicação (Secom) comunicou que o governador Paulo Dantas determinou a criação de uma comissão especial composta pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, pela Controladoria-Geral do Estado e pela Procuradoria-Geral do Estado, com a finalidade de acompanhar, colaborar e prestar todas as informações necessárias aos órgãos de investigação. "O Governo de Alagoas reafirma que não compactua com qualquer tipo de irregularidade, especialmente quando envolve recursos públicos destinados à saúde, e que sua orientação é de colaboração total, transparente e irrestrita com a Polícia Federal, o Ministério Público e demais órgãos de controle e fiscalização", afirmou a nota. Além disso, todas as atividades da Sesau seguem funcionando normalmente, sem qualquer interrupção na prestação dos serviços à população. "O atendimento à saúde pública, em todas as unidades e programas, está plenamente mantido e continuará sendo acompanhado de forma rigorosa", afirmou a nota.
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Ataque a tiros em praia na Austrália: vaquinha para herói que desarmou assassino chega a R$ 8 milhões

Herói que desarmou assassino na Austrália aparece em primeira foto no hospital A vaquinha criada para receber doações para Ahmed al Ahmed, o herói que desarmou um dos atiradores do atentado na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, chegou aos 2,2 milhões de dólares australianos, o equivalente a R$ 8 milhões, nesta terça-feira (16). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O que se sabe sobre herói que tomou arma de atirador na Austrália Ahmed, que é um comerciante de frutas, já foi ajudado por mais de 38 mil pessoas. A maior doação foi a do investidor americano William Ackman, aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deu 99 mil. O valor total no momento é 75% da meta estipulada. Ahmed al Ahmed com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese Instagram/Reprodução Ferido durante o ataque, Ahmed ainda está internado no hospital. Nesta terça, ele recebeu a visita do primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, que aparece o elogiando em um vídeo postado em suas redes sociais. "Você é muito forte, sua coragem é inspiradora", diz o premiê, que completou na legenda: "Ahmed, você é um herói australiano. Você se colocou em risco para salvar outras pessoas. (...) Em nome de todos os australianos, eu digo obrigado". Nesta segunda-feira (15), a visita foi o governador do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, que postou a primeira foto de Ahmed após passar por uma cirurgia na segunda-feira (15). Ahmed al Ahmed, de 43 anos, na cama de um hospital conversando com o premiê do estado australiano de Nova Gales do Sul, em 15 de dezembro de 2025. Divulgação/Chris Minns no X O atentado terrorista a uma celebração judaica de Hanukkah no domingo (14) deixou 15 mortos e outros 40 feridos. Os dois atiradores eram pai e filho. Um deles foi morto pela polícia e o outro está internado em estado crítico. Veja aqui o que se sabe sobre o atentado. Ahmed tem 43 anos e é sírio. Ele mora na Austrália desde 2006, tem cidadania australiana e é um comerciante de frutas. Durante o atentado, ele foi para cima de um dos atiradores e lutou com ele até conseguir tirar a arma. Ele foi atingido no braço e na mão durante sua ação, que foi considerada heroica por autoridades australianas e mundiais. (Veja no vídeo mais abaixo) Ahmed foi internado e passa bem após realizar uma cirurgia nesta segunda-feira. Ele ainda deve ser submetido a outros procedimentos, segundo seu primo Jozay Alkanj, que falou com a imprensa australiana na porta do hospital. "Ahmed é um herói da vida real. Na noite passada, sua coragem incrível, sem dúvida, salvou inúmeras vidas ao desarmar um terrorista, assumindo um enorme risco pessoal. Foi uma honra passar um tempo com ele agora há pouco e transmitir o agradecimento de pessoas de toda Nova Gales do Sul. Não há dúvida de que mais vidas teriam sido perdidas se não fosse a coragem altruísta de Ahmed", afirmou Minns em publicação na rede social X após a visita. Minns já havia chamado Ahmed de "um herói genuíno" e disse que a cena é inacreditável, pelo altruísmo do homem diante do perigo que a ação representou. O presidente dos EUA, Donald Trump, também o elogiou ao chamá-lo de "uma pessoa muito, muito corajosa". 'Herói genuíno' desarmou assassino de praia em Sydney, diz autoridade australiana Ahmed recebeu uma doação de um bilionário americano e uma vaquinha online já arrecadou mais de 1,3 milhão de dólares australianos (cerca de R$ 4,7 milhões). “Meu filho é um herói. Ele serviu na polícia, ele tem a vocação de defender as pessoas”, disse o pai de Ahmed, Mohamed Fateh al Ahmed, em entrevista à emissora pública estadual "ABC News". A polícia australiana abriu investigação para apurar o atentado na praia de Bondi. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou que irá endurecer as leis para porte de armas no país. LEIA TAMBÉM: BRASILEIRO: 'Parecia um filme de terror', diz brasileiro que presenciou atentado terrorista em praia na Austrália TESTEMUNHA: 'Pessoas ajudaram idosos a se levantar e sair, mas havia muitos corpos no chão' VÍTIMAS: Criança de 10 anos, dois rabinos, um sobrevivente do Holocausto: quem são as vítimas de tiroteio na Austrália Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália. Arte/g1 Atiradores em Bondi Beach, na Austrália AFP
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Operação investiga comércio ilegal de armas e munições em BH e Região Metropolitana

Operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Eric Bezerra/MPMG Uma operação realizada nesta terça-feira (16) investiga um esquema de comércio ilegal de armas de fogo e munições em Belo Horizonte e na Região Metropolitana. A ação resultou no cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e de 23 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas em endereços residenciais, estabelecimentos comerciais ligados à venda e manutenção de armamentos e também em um clube de tiro, localizados na capital, em Contagem, em Betim e em Esmeraldas. Durante as buscas, foram apreendidos armas, munições e dinheiro. O material recolhido será analisado no curso das investigações. Segundo apuração conduzida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o grupo investigado atuava no desvio e na revenda ilegal de munições e armas. Veja os vídeos que estão em alta no g1 As investigações começaram no primeiro semestre de 2025 e apontaram que um dos alvos, registrado como Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), teria retirado munições do comércio legal para repassá-las a organizações criminosas. Entre os materiais desviados, foram identificados milhares de cartuchos de alto poder de fogo, incluindo calibres usados em fuzis, como 5.56 e 7.62, além de munições calibre 9 milímetros, de uso restrito. Parte desse armamento, conforme a investigação, teria sido direcionada a grupos envolvidos com tráfico de drogas e crimes violentos. A apuração também indicou a atuação de suspeitos na receptação de armas que haviam sido apreendidas anteriormente por forças de segurança, mas que acabaram desviadas de locais de armazenamento oficial. A operação contou com a participação do Ministério Público, da Polícia Militar e do Exército Brasileiro. As investigações seguem em andamento, e outros envolvidos ainda podem ser responsabilizados. Vídeos mais assistidos do g1 MG
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Homem é preso suspeito de abusar sexualmente de menina de 8 anos em hospital

Homem é preso em Goiatuba suspeito de abusar de menina internada em hospital Um homem de 50 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 8 anos que estava na enfermaria do Hospital Municipal de Goiatuba. Segundo a Polícia Militar, a criança estava acompanhada do pai, que presenciou o momento em que o homem passou as mãos na menina. O nome do suspeito não foi divulgado, por isso não foi possível localizar a defesa para que pudesse se posicionar sobre o caso. Em nota, o Hospital Municipal de Goiatuba informou que “o ato foi praticado por um terceiro, não pertencente ao quadro de servidores da unidade”. Além disso, a unidade destacou que “assim que a direção e a equipe médica tiveram ciência do ocorrido, o hospital reforçou total apoio às autoridades competentes, colocando-se à disposição para colaborar com todas as apurações necessárias” (leia na íntegra ao final do texto). ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A prisão foi realizada na segunda-feira (15). De acordo com a PM, a equipe foi acionada para atender uma ocorrência de possível estupro de vulnerável. No local, o pai da criança e testemunhas, que também estavam aguardando atendimento médico, relataram o ocorrido. LEIA TAMBÉM: Estagiária denuncia vereador de Urutaí por estupro Homem é preso suspeito de estuprar a enteada de 13 anos, em Anápolis Tortura e tentativa de estupro: entenda crimes pelos quais trisal que manteve adolescente em cárcere foi indiciado Os militares informaram ainda que, após dada a voz de prisão, o suspeito tentou agredir o pai da criança e o ameaçou. A polícia ressaltou que o homem estava na unidade acompanhando a mãe e possui antecedentes criminais por tentativa de homicídio. Segundo o hospital, a criança recebeu atendimento médico e foi acolhida pela equipe multiprofissional, “com acompanhamento adequado e dentro dos protocolos de proteção à infância”. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais informações acerca da investigação do caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Homem é preso suspeito de abusar sexualmente de menina de 8 anos em hospital Reprodução/TV Anhanguera Nota do Hospital Municipal de Goiatuba O Hospital Municipal de Goiatuba informa que tomou conhecimento de um ocorrido envolvendo uma criança que se encontrava em observação na unidade, fato este que já havia sido identificado por pessoas presentes no local e imediatamente comunicado às autoridades policiais, que efetuaram a prisão do suspeito. Assim que a direção e a equipe médica tiveram ciência do ocorrido, o hospital reforçou total apoio às autoridades competentes, colocando-se à disposição para colaborar com todas as apurações necessárias. Esclarecemos que o ato foi praticado por um terceiro, não pertencente ao quadro de servidores da unidade. A criança recebeu atendimento médico, foi acolhida pela equipe multiprofissional e encontra-se em segurança, com acompanhamento adequado e dentro dos protocolos de proteção à infância. O Hospital Municipal de Goiatuba repudia veementemente qualquer forma de violência, especialmente contra crianças, e reafirma seu compromisso com a segurança, o cuidado e a proteção de todos os pacientes. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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Casal tentou impedir atirador durante atentado em praia na Austrália; VÍDEO

Casal tenta parar atirador de atentado na Austrália e acaba baleado Um casal morreu ao tentar impedir a ação de um dos atiradores durante o atentado na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Eles estão entre os 15 mortos do ataque, ocorrido no domingo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Boris Gurman, de 69 anos, e sua esposa Sofia, de 61 anos, tentaram intervir para proteger outras de serem baleados, mas não conseguiram desarmar o atirador e acabaram sendo mortos. A família do casal confirmou as mortes e a ação heroica em comunicado nesta terça-feira (16). A ação do casal foi registrada por uma câmera de para-brisas de uma moradora de Sydney, que postou o vídeo em uma rede social chinesa. “Heróis civis assim não devem ser esquecidos”, escreveu a mulher na publicação. As imagens mostram o momento em que Boris, vestindo uma camisa roxa, derrubou o atirador enquanto ele saía do carro. No entanto, ele não consegue tomar a arma do homem e, em seguida, é baleado junto com a esposa. (Veja no vídeo acima) "Estamos de coração partido com a perda súbita e sem sentido de nossos amados Boris e Sofia Gurman. (...) Nos últimos dias, tomamos conhecimento de imagens que mostram Boris, com Sofia ao seu lado, tentando corajosamente desarmar um agressor em um esforço para proteger outras pessoas. Embora nada possa diminuir a dor de perder Boris e Sofia, sentimos um imenso orgulho por sua bravura e altruísmo. Isso resume quem Boris e Sofia eram — pessoas que instintivamente e de forma altruísta tentavam ajudar os outros", afirmou a família em comunicado enviado nesta terça ao jornal australiano "The Sunday Morning Herald". Boris e Sofia foram as duas primeiras vítimas do ataque e estão sendo tratados como heróis na Austrália pela sua ação altruísta. Mais tarde, outra pessoa presente no local conseguiu desarmar o atirador e impediu que mais pessoas fossem alvejadas. Ahmed al Ahmed, que também é reconhecido como um herói, recupera-se no hospital e foi visitado por autoridades australianas. Nesta terça-feira (16), autoridades das Filipinas e da Índia anunciaram estar contribuindo com a investigação aberta pela Austrália para apurar informações sobre os atiradores. Quem é o 'herói' que desarmou atirador na Austrália A polícia da Austrália afirmou em coletiva que os autores do atentado tinham ideologia extremista e se inspiraram no Estado Islâmico (EI) —um grupo extremista jihadista, originado no Iraque e na Síria, que reivindica responsabilidade por ataques terroristas em diversos pontos do mundo. O carro dos suspeitos continha duas bandeiras do EI feitas à mão. O governo australiano acredita, no entanto, que os atiradores de Sydney agiram por conta própria. Durante o ataque, os atiradores entraram em confronto com a polícia e o mais velho foi morto por policiais. O atirador mais jovem foi levado ao hospital em condição crítica e acordou de um coma nesta terça-feira. O Departamento de Saúde do estado de Nova Gales do Sul afirmou nesta terça-feira que 22 vítimas do ataque ainda estão hospitalizadas. Nove delas estão em condição crítica, porém seis estão estabilizados. Atiradores em Bondi Beach, na Austrália AFP O ataque Tiroteio na praia de Bondi, na Austrália. 'Herói genuíno' desarmou assassino de praia em Sydney, diz autoridade australiana Dois homens, que eram pai e filho, estacionaram seu carro no domingo perto da praia de Bondi e abriram fogo contra pessoas presentes em uma celebração do primeiro dia do Hannukah. O local é um dos mais turísticos da metrópole australiana. O pai, um homem de 50 anos, tinha licença para armas e morreu em confronto com as autoridades. Já o filho, de 24, foi detido com ferimentos graves, mas sua situação é estável. A idade das vítimas vai de 10 a 87 anos. A mais jovem, uma menina, morreu no hospital. Entre os mortos, está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, noticiaram os jornais britânicos The Guardian e BBC News. Um israelense também morreu durante o ataque. Durante uma coletiva de imprensa, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o evento como um "incidente terrorista". O Jerusalem Post informou que um de seus colaboradores, Arsen Ostrovsky, chefe do escritório de Sydney do Australia/Israel & Jewish Affairs Council, também ficou ferido. O Itamaraty disse que, até o momento, não há informação sobre vítimas brasileiras. Mal Lanyon disse que a polícia concluiu que não houve participação de um terceiro suspeito. 40 pessoas foram atendidas em diversos hospitais de Sydney, incluindo dois policiais. Ainda durante a coletiva, o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, disse que "o ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney, no primeiro dia do Hanukkah". Imagens mostram um dos atiradores sendo desarmado por um homem após os ataques (veja vídeo abaixo). "É a cena mais inacreditável que já vi: um homem se aproximando de um atirador que havia disparado contra a comunidade e, sozinho, o desarmando, colocando sua própria vida em risco para salvar a vida de inúmeras outras pessoas", disse Minns. O homem que desarmou o atirador foi atingido por dois disparos, um no braço e outro na mão, mas se recupera bem no hospital, segundo um parente, disse o jornal "Guardian". Ele tem 43 anos e é vendedor de frutas. No Reino Unido, a polícia vai reforçar o policiamento em comunidades judaicas após o ataque na Austrália. O Hanukkah, o festival judaico das luzes, começa na noite de domingo, com celebrações previstas em todo o Reino Unido nos próximos dias. 'Ataque cruel': veja repercussão do atentado a evento judaico na Austrália 'Parecia um filme de terror', disse brasileiro que estava no local Mike Burgess, diretor-geral da inteligência australiana (ASIO) disse que a agência está analisando a identidade dos atiradores e se existe “alguém na comunidade que tenha intenção semelhante”. “É importante ressaltar que, neste momento, não temos qualquer indicação disso, mas trata-se de algo que está sendo investigado ativamente”, afirmou. Segundo ele, o nível de ameaça terrorista na Austrália permanece como "provável". “Não vejo isso mudando neste estágio. Provável significa que há 50% de chance de um ato terrorista. Infelizmente, vimos esse ato horrível ocorrer hoje à noite na Austrália.” A polícia australiana acrescentou que um "objeto que se acredita ser um artefato explosivo" foi retirado de um carro próximo à praia. “Uma série de itens suspeitos localizados nas proximidades está sendo examinada por agentes especializados, e uma área de exclusão foi estabelecida”, informou a polícia de Nova Gales do Sul em comunicado divulgado às 21h (no horário da Austrália). Local do ataque a tiros em Sydney, na Austrália. Arte/g1 Tiroteio em Bondi Beach, na Austrália Mortes em ataques a tiros em massa são extremamente raras na Austrália. Um massacre ocorrido em 1996 na cidade de Port Arthur, na Tasmânia — quando um atirador matou 35 pessoas — levou o governo a endurecer drasticamente as leis sobre armas, tornando muito mais difícil para os australianos adquirirem armas de fogo. Casal tentou impedir atirador durante atentado em praia na Austrália em 14 de dezembro de 2025. Reprodução/redes sociais Gramado próximo à praia de Bondi, na Austrália, após tiroteio Australia Broadcasting Corporation, via Reuters Imagem aérea das equipes atuando após tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália Reuters/Reprodução
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Sete são presos em operação contra esquema milionário de licitações públicas em Barra do Garças (MT)

Operação mira esquema de fraudes em licitações públicas na Prefeitura de Barra do Garças Sete pessoas foram presas preventivamente na manhã desta terça-feira (16) durante a Operação Cenário Montado Gyn, suspeitas de integrar um esquema de fraudes em licitações públicas na Prefeitura de Barra do Garças, a 509 km de Cuiabá. Os investigados foram identificados como: Adenir Pinto da Silva - Chefe do esquema Lucimar Teixeira da Silva - Articulador operacional e documental Rodrigo Mendes Moreira - Coordenação e fiscalização de serviços subcontratados Luciana Costa da Silva - Servidora da Secretaria Municipal de Turismo de Barra do Garças Tayara Félix Alves Cardoso - Fachada empresarial Paulo Henrique de Freitas Pinto - Representante legal de empresa apontada como fachada Elcio Mendes da Silva - Servidor no Gabinete do Prefeito de Barra do Garças O g1 tenta localizar a defesa dos suspeitos. Segundo a Polícia Civil, o esquema apresenta indícios de superfaturamento, direcionamento de certames, uso de empresas de fachada, associação criminosa e corrupção, envolvendo empresários, funcionários de empresas e servidores públicos. Durante a operação, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, além de quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático. A Justiça determinou ainda a suspensão das atividades econômicas de duas empresas e o sequestro de valores superiores a R$ 4,2 milhões. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças e estão sendo cumpridas no município, além das cidades goianas de Aparecida de Goiânia e Aragoiânia. Em nota, a Prefeitura de Barra do Garças informou que a gestão municipal está adotando as medidas cabíveis, tanto em relação à empresa quanto a eventuais servidores que possam ter ligação com os atos investigados, assegurando o devido processo legal e o direito à ampla defesa. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Investigação Padrão fraudulento foi replicado em diversos municípios da região Araguaia Reprodução As investigações são conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças e tiveram início em janeiro de 2025. Inicialmente, o objetivo era apurar um esquema de fraudes em licitações no município de Pontal do Araguaia, após informações levantadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo a polícia, o esquema operava por meio de empresas do setor de produção de eventos e shows, utilizadas para fraudar processos licitatórios que resultaram na criação de Atas de Registro de Preços. Essas atas eram usadas de forma reiterada por diversos municípios, por meio de adesões conhecidas como “caronas”, com valores elevados e indícios de direcionamento e simulação de concorrência. Apenas nos três pregões investigados em Pontal do Araguaia, os valores globais chegaram a aproximadamente R$ 25,8 milhões. Conforme a legislação, as adesões poderiam alcançar, em tese, até R$ 51,7 milhões, considerando o limite máximo de 200%. Ainda conforme a polícia, ficou constatado que o mesmo padrão fraudulento teria sido replicado em outros municípios da região, por meio de adesões a atas originadas em Pontal do Araguaia. Sete são presos em operação contra esquema milionário de licitações públicas em Barra do Garças (MT) Reprodução
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