Venezuela revoga licenças de companhias aéreas que suspenderam voos no país; Gol e Latam são afetadas

Simon Bolivar International Airport em Maiquetía, Venezuela, em 24 de novembro de 2025. JUAN BARRETO / AFP 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A Venezuela revogou a licença de ao menos seis companhias aéreas que suspenderam voos no país diante da escala das tensões com os Estados Unidos. A medida foi anunciada pelo governo de Nicolás Maduro nesta quinta-feira (27). Segundo o comunicado, as empresas afetadas são: Ibéria (Espanha) TAP (Portugal) Avianca (Colômbia) Latam (Chile) Turkish Airlines (Turquia) Gol (Brasil) Mais cedo nesta quarta (26), a agência de notícias France-Presse informou que o país havia ameaçado as companhias com um prazo de 48 horas para que os voos fossem retomados. Segundo uma fonte não identificada do Ministério dos Transportes, o governo se reuniu com representantes das companhias na segunda-feira e entregou o ultimato. Ainda segundo a agência, ao menos sete companhias aéreas suspenderam voos no fim de semana, citando um alerta de reguladores dos EUA sobre o aumento da atividade militar devido ao deslocamento, que gerou temores de uma intervenção norte-americana na Venezuela. LEIA MAIS 'Se tivermos que fazer do jeito difícil, tudo bem', diz Trump sobre Maduro É #FAKE que vídeo mostre avião bombardeiro nuclear dos EUA sobrevoando ilha perto Venezuela; cena foi gravada em Miami Tensão entre Venezuela e Estados Unidos: venezuelanos temem por instabilidade Tensões entre EUA e Venezuela A Marinha dos EUA reforçou sua frota estacionada no Caribe, e vem conduzindo há meses bombardeios a embarcações supostamente usadas por traficantes de drogas na região. "Ninguém está planejando entrar lá e atirar nele ou sequestrá-lo — neste momento. Eu não diria que nunca, mas esse não é o plano agora", disse uma autoridade cuja identidade não foi revelada, ao Axios sobre Maduro. Desde o início da escalada, especula-se que os EUA possam tentar tirar Maduro do poder na Venezuela por meio de ação militar, incluindo uma possível invasão por terra. "Temos operações secretas, mas elas não visam matar Maduro. Elas visam deter o narcotráfico", disse ao site um funcionário da Casa Branca, segundo a reportagem. Mas "se Maduro sair, não derramaremos uma lágrima". A classificação do Cartel de los Soles como organização terrorista, segundo o presidente dos EUA, Donald Trump, daria aos EUA o poder de atacar alvos ligados a Maduro em território venezuelano. O presidente norte-americano já disse que não deve fazer isso, mas também afirmou que "todas as opções" estão sobre a mesa. O governo venezuelano acusa Washington de querer forçar uma mudança de regime na Venezuela com a classificação, que Nicolás Maduro chamou de "ridícula" também nesta segunda (24). Washington acusa ainda o Cartel de los Soles de trabalhar com a gangue venezuelana Tren de Aragua, também já designada como organização terrorista estrangeira pelos Estados Unidos, no envio de drogas aos EUA. Maduro nega a acusação e a própria existência do Cartel de los Soles, que também é contestada por especialistas. Desde setembro, os EUA aumentaram sua presença militar na área e enviaram oito navios de guerra, caças F-35 e o maior porta-aviões do mundo, Gerald Ford, que chegou a águas do Caribe na semana passada. O governo Trump alega que a operação é voltada apenas a combater o narcotráfico na área. Desde o começo da ação, as forças americanas na região realizaram pelo menos 21 ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe e no Pacífico, matando 83 pessoas.
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Acidente envolvendo trem na China deixa 11 mortos e 2 feridos
Onze pessoas morreram em um acidente ferroviário na província de Yunnan, no sul da China, nesta quinta-feira (27), segundo a emissora estatal chinesa CCTV. O trem, que transportava equipamentos de monitoramento sísmico, trafegava na altura de uma estação ferroviária da província de Yunnan, quando ocorreu uma colisão com trabalhadores que haviam entrado na via, segundo a CCTV. Esta reportagem está em atualização. Veja os vídeos em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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EUA suspendem solicitações de imigração do Afeganistão após ataque perto da Casa Branca; suspeito é imigrante afegão

Dois militares são baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O Departamento de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos suspendeu por tempo indeterminado todas as solicitações de imigração de residentes do Afeganistão após o ataque que feriu dois militares nos arredores da Casa Branca, nesta quarta-feira (26). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo o presidente americano, Donald Trump, o atirador é um imigrante afegão que entrou no país em 2021. Ele está preso. Mais cedo nesta quarta (26), Trump havia dito que, por conta do ataque, o país deveria "reexaminar cada estrangeiro que entrou nos EUA vindo do Afeganistão durante o governo Biden". Agora, a decisão foi de paralisar todos os pedidos de imigração recentes. O suspeito Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, foi detido após o ataque. Segundo a Reuters, ele chegou aos Estados Unidos com um visto especial destinado a afegãos que auxiliaram o governo americano durante a guerra. O benefício foi concedido a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas americanas do país, em 2021. De acordo com um funcionário do governo ouvido pela Reuters, Lakanwal permaneceu nos Estados Unidos mesmo após vencer o prazo do visto e está em situação irregular. Após o ataque, Trump pediu uma revisão completa de todos os afegãos que entraram no país como refugiados durante o governo de Joe Biden. As autoridades afirmaram que houve troca de tiros antes do afegão ser detido por integrantes da Guarda Nacional. Ele ficou ferido. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Os dois soldados atingidos por ele estão em estado grave. Os militares fazem parte do contingente mobilizado pelo presidente Donald Trump em agosto para patrulhar Washington. A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, disse que o ataque foi “direcionado” contra os militares. A investigação acredita que ele tenha agido sozinho. As causas do ataque ainda estão sendo apuradas. De acordo com a Reuters, o governo americano investiga um possível ato de terrorismo. O ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard O ataque aconteceu por volta das 14h30, no horário local (16h30 em Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. O tiroteio ocorreu perto de um parque movimentado, cercado por restaurantes e cafeterias. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque. Ambos deixaram Washington por causa do feriado de Ação de Graças, comemorado nesta quinta-feira (27). De acordo com o jornal The New York Times, a Casa Branca chegou a emitir um alerta vermelho, que indica potencial risco de vida dentro do complexo presidencial. Mais tarde, o nível foi reduzido para laranja, que sinaliza alto risco, mas não necessariamente ameaça à vida. 👉 Enquanto esteve em lockdown, ninguém pôde entrar ou sair da Casa Branca sem autorização do Serviço Secreto. Várias ruas próximas da sede do governo também foram interditadas. Logo após o ataque, a Agência de Aviação Civil dos EUA interrompeu todas as decolagens do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende Washington, por questões de segurança. Os voos foram retomados menos de uma hora depois. LEIA TAMBÉM Secretário de Guerra dos EUA diz que Trump pediu mais 500 soldados da Guarda Nacional após ataque perto da Casa Branca Guarda Nacional, que teve 2 membros baleados, está em Washington por ordem de Trump; entenda Um dia antes de ataque perto da Casa Branca, Trump disse: 'Washington é uma cidade totalmente segura' Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1 Militares em Washington Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que o presidente Donald Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. O presidente afirmou que estava mobilizando tropas para uma ofensiva contra o crime. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e disse que não estava surpresa, considerando a retórica adotada anteriormente por Trump. Desde a chegada das tropas, os soldados passaram a patrulhar bairros, estações de trem e outros pontos da cidade. Eles também atuam em barreiras nas estradas, recolhem lixo e fazem a segurança de eventos esportivos. Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria ordem por 21 dias para que o governo Trump retire as tropas ou apresente um recurso. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Quem é a brasileira parente de secretária do governo Trump que foi presa nos EUA e pode ser deportada

Brasileira que é mãe do sobrinho da secretária de imprensa de Trump é detida pelo ICE A brasileira Bruna Caroline Ferreira foi presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês). O caso ganhou repercussão na terça-feira (25) porque Bruna é mãe do filho do irmão da secretária de imprensa do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Bruna teve um relacionamento com Michael Leavitt, irmão da porta-voz do presidente. Eles não se falam há anos, de acordo com o advogado dela. O filho do casal, Michael Leavitt Junior, vive com o pai no estado de New Hampshire. Segundo a família da brasileira, Bruna mora nos EUA desde o fim dos anos 1990, quando era criança. O ICE informou que ela entrou no país com um visto de turista que expirou em junho de 1999. A família informou que Bruna mantinha status legal nos Estados Unidos por meio do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância — ou "DACA", na sigla em inglês. O programa foi criado pelo governo de Barack Obama, em 2012. A medida regulariza temporariamente imigrantes que chegaram aos EUA quando eram menores. Até julho deste ano, mais de 500 mil pessoas participavam do programa, segundo dados oficiais. Em uma página na internet, a irmã de Bruna, Graziela dos Santos Rodrigues, afirmou que a brasileira cumpriu todos os requisitos para se manter legalmente nos Estados Unidos e sempre se esforçou para fazer o que é certo. "A ausência de Bruna tem sido especialmente dolorosa para seu filho de 11 anos, Michael Leavitt Junior, que precisa da mãe e espera todos os dias que ela volte para casa a tempo das festas de fim de ano", escreveu. Bruna com o filho, Michael Leavitt Junior Arquivo Pessoal A família criou uma vaquinha online para arrecadar fundos e pagar a defesa da brasileira. Segundo o ICE, Bruna está detida no estado da Louisiana e aguarda o julgamento que pode levar à deportação. Um porta-voz do órgão disse que Bruna tem antecedentes criminais, incluindo uma prisão por agressão — informação contestada pelo advogado. “O ICE prendeu Bruna Caroline Ferreira, uma imigrante ilegal brasileira com antecedentes criminais. Ela já havia sido presa anteriormente por agressão”, afirmou. “Sob o governo do Presidente Donald Trump e da Secretária Noem, todos os indivíduos em situação irregular nos EUA estão sujeitos à deportação.” Em entrevista à rádio WBUR, Michael Leavitt disse que a única preocupação dele é a segurança e o bem-estar do filho. Já a porta-voz Karoline Leavitt e a Casa Branca não comentaram o caso. LEIA TAMBÉM Dois militares são baleados após ataque perto da Casa Branca, nos EUA MP da França pede condenação de Airbus e Air France em apelação sobre acidente do voo Rio-Paris de 2009 Três homens são presos por suspeita de negligência em incêndio que deixou 44 mortos em Hong Kong Quem é Karoline Leavitt O presidente dos EUA, Donald Trump, fala com repórteres, enquanto a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, está ao lado dele, enquanto ele parte para viajar para a Pensilvânia, do gramado sul da Casa Branca em Washington REUTERS/Jonathan Ernst Karoline Leavitt foi nomeada secretária de imprensa da Casa Branca em janeiro e atua como porta-voz do presidente Donald Trump. Tradicionalmente, o titular do cargo concede entrevistas diárias a repórteres que cobrem o governo, comenta temas específicos e detalha a agenda presidencial. De origem humilde, Leavitt se formou em 2019 em política e comunicação por uma faculdade de New Hampshire, após receber uma bolsa esportiva. Ela jogou em um time de softball e foi a primeira da família a concluir um curso superior. Em 2022, ela disse a um grupo de republicanos que percebeu na faculdade que seu interesse não era o esporte, mas política, serviço público e jornalismo. Leavitt chegou a trabalhar em uma emissora de TV porque queria ser repórter, mas afirmou depois estar “feliz por não ter seguido esse caminho”, que classificou como “lado sombrio”. Ela disse ainda que queria participar do processo político e que Trump foi sua inspiração. No primeiro mandato de Trump, Leavitt conseguiu um estágio na Casa Branca e trabalhou no escritório de correspondência, escrevendo cartas em nome do presidente. Mais tarde, procurou a secretária de imprensa do governo, e entrou para a equipe como secretária-adjunta. Após a derrota de Trump em 2020, Leavitt passou a trabalhar na comunicação da deputada Elise Stefanik, de Nova York, uma das principais defensoras do atual presidente na Câmara. Em 2022, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas perdeu. Dois anos depois, tornou-se porta-voz da campanha presidencial de Trump. Após a vitória, foi convidada pelo presidente para assumir a chefia da secretaria de imprensa da Casa Branca. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Como andaimes de bambu contribuíram para o incêndio mais mortal em décadas em Hong Kong

Incêndio de grandes proporções atingiu um conjunto de prédios em Hong Kong O incêndio que atingiu na quarta-feira (26) um complexo com oito prédios e 2 mil apartamentos em Hong Kong expôs os riscos do uso de andaimes de bambu e das telas verdes que revestem obras, um método tradicional que atravessou séculos na China. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Até a última atualização desta reportagem, as autoridades haviam confirmado as mortes de 44 pessoas. Outras 45 estavam internadas em estado grave. Além disso, mais de 200 estavam desaparecidas. O incêndio já é mais mortal em Hong Kong das últimas três décadas. A causa do fogo está sendo investigada, mas as autoridades acreditam que as chamas se espalharam rapidamente por telas de construção verdes e andaimes de bambu que estavam sendo usados em obras de reforma do complexo. A polícia informou que as telas não atendiam aos padrões de segurança contra incêndio. Três homens da construtora responsáveis pela obra foram presos sob suspeita de homicídio culposo — quando não há a intenção de matar. "Temos motivos para acreditar que os responsáveis ​​da empresa foram extremamente negligentes, o que levou a este acidente e fez com que o incêndio se alastrasse descontroladamente, resultando em um grande número de vítimas", disse Eileen Chung, superintendente da polícia de Hong Kong . Por décadas, em meio aos arranha-céus da antiga colônia britânica, o bambu foi o material dominante nas obras: barato, disponível e flexível, amarrado com cordas de náilon. A técnica nasceu na China continental, onde o bambu é associado à graça e à força moral. Relatos indicam que ele já era usado em andaimes e ferramentas na construção da Grande Muralha. Hoje, os andaimes metálicos substituíram o bambu em grande parte do território chinês. Hong Kong, porém, mantém cerca de 2.500 montadores de andaime de bambu registrados, segundo dados oficiais. O número de profissionais que trabalham com estruturas metálicas é aproximadamente três vezes maior. Equipes que escalam fachadas altas para cobrir prédios em poucos dias são uma cena comum no centro financeiro do território. As estruturas de bambu são usadas com telas verdes que evitam que detritos caiam nas ruas. É o padrão adotado no complexo residencial Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, onde ocorreu o incêndio. O líder de Hong Kong, John Lee, afirmou que uma força-tarefa vai investigar a causa da tragédia. “A unidade independente do Departamento de Edificações vai examinar se as paredes externas atendem ao padrão de resistência ao fogo”, disse ele. “Se houver irregularidades, vamos responsabilizar de acordo com a lei.” LEIA TAMBÉM 'Hong Kong empilha pessoas': entenda densidade extrema e recorde global de arranha-céus, como o que causou tragédia Atirador que baleou militares perto da Casa Branca é um imigrante afegão, diz agência Vaticano critica poligamia e poliamor em novo decreto: 'Um cônjuge é suficiente' Verificações prometidas As chamas se espalharam por várias torres e apartamentos, e uma enorme coluna de fumaça tomou o céu de Hong Kong AP Photo/Chan Long Hei Lee disse que o governo fará inspeções em projetos em andamento para revisar se as telas usadas nos andaimes cumprem as normas de resistência ao fogo e outros critérios de segurança. Em março, o governo determinou que 50% dos novos contratos de obras públicas passem a usar andaimes metálicos. Até agora, a maior parte das medidas estava voltada para a segurança dos trabalhadores. Entre 2019 e 2024, houve 22 mortes envolvendo montadores de andaimes de bambu, segundo dados oficiais. Mesmo assim, em julho, o secretário do Trabalho, Chris Sun, afirmou que “o governo não tem intenção de proibir o uso de andaimes de bambu neste momento”. Em outubro, um grande andaime de bambu pegou fogo na Torre Chinachem, no distrito comercial central. As telas de proteção e os postes de bambu queimaram, deixando janelas destruídas e a fachada danificada. A Associação pelos Direitos das Vítimas de Acidentes de Trabalho afirmou, no Facebook, que houve pelo menos outros dois incêndios em andaimes de bambu neste ano. Segundo o Código de Práticas para Segurança de Andaimes de Bambu, do Departamento do Trabalho, as telas e lonas instaladas nessas estruturas devem ter propriedades retardantes de fogo reconhecidas. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Trump descreve ataque contra militares perto da Casa Branca como 'ato de terror'; governo irá investigar como terrorismo

Guarda Nacional estava em Washington por ordem de Trump O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o o ataque que deixou dois militares baleados em uma área nos arredores da Casa Branca nesta quarta-feira (26) como um "ato de terror". ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está investigando como ato de terrorismo. Em coletiva após o ocorrido, Trump afirmou ainda que a Casa Branca tem certeza de que o suspeito detido é afegão e entrou nos EUA em 2021. Por conta do ataque, Trump disse que o país deve "reexaminar cada estrangeiro que entrou nos EUA vindo do Afeganistão durante o governo Biden". Os soldados baleados estão em estado grave e fazem parte do contingente da Guarda Nacional mobilizado para patrulhar Washington por ordem do presidente Donald Trump. Leia detalhes mais abaixo. O suspeito preso foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, segundo a agência Reuters. Um funcionário do Departamento de Justiça afirmou que ele é um imigrante afegão que está de forma irregular nos EUA. Lakanwal chegou ao país em 2021 com um visto especial destinado a afegãos que auxiliaram o governo americano durante a guerra. O benefício foi concedido a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão naquele ano. A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, afirmou que o atirador parecia ter como alvo os integrantes da Guarda Nacional e classificou o ataque como um “tiroteio direcionado”. Segundo autoridades, houve troca de tiros antes de o suspeito ser detido por outros integrantes da Guarda Nacional. Ele ficou ferido. Não há informações sobre o estado de saúde do atirador. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque. Ambos deixaram Washington por causa do feriado de Ação de Graças, comemorado nesta quinta-feira (27). Em uma rede social, Trump afirmou que o atirador é um “animal” que “pagará um preço muito alto”. Após o ataque, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que o presidente determinou o envio de mais 500 soldados para a cidade. O ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard O ataque aconteceu por volta das 14h30, no horário local (16h30 em Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. O tiroteio ocorreu perto de um parque movimentado, cercado por restaurantes e cafeterias. De acordo com o jornal The New York Times, a Casa Branca chegou a emitir um alerta vermelho, que indica potencial risco de vida dentro do complexo presidencial. Mais tarde, o nível foi reduzido para laranja, que sinaliza alto risco, mas não necessariamente ameaça à vida. 👉 Enquanto esteve em lockdown, ninguém pôde entrar ou sair da Casa Branca sem autorização do Serviço Secreto. Várias ruas próximas da sede do governo também foram interditadas. Logo após o ataque, a Agência de Aviação Civil dos EUA interrompeu todas as decolagens do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende Washington, por questões de segurança. Os voos foram retomados menos de uma hora depois. LEIA TAMBÉM Guarda Nacional, que teve 2 membros baleados, está em Washington por ordem de Trump; entenda Um dia antes de ataque perto da Casa Branca, Trump disse: 'Washington é uma cidade totalmente segura' É #FAKE que vídeo mostre avião bombardeiro nuclear dos EUA sobrevoando ilha perto Venezuela; cena foi gravada em Miami Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1 Militares em Washington Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que o presidente Donald Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. O presidente afirmou que estava mobilizando tropas para uma ofensiva contra o crime. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e disse que não estava surpresa, considerando a retórica adotada anteriormente por Trump. Desde a chegada das tropas, os soldados passaram a patrulhar bairros, estações de trem e outros pontos da cidade. Eles também atuam em barreiras nas estradas, recolhem lixo e fazem a segurança de eventos esportivos. Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria ordem por 21 dias para que o governo Trump retire as tropas ou apresente um recurso. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Atirador que baleou militares perto da Casa Branca é um imigrante afegão

Dois militares são baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O atirador que baleou dois militares nos arredores da Casa Branca, nesta quarta-feira (26), é um imigrante afegão, segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O homem entrou no país em 2021 e está preso. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, foi detido após o ataque. Segundo a Reuters, ele chegou aos Estados Unidos com um visto especial destinado a afegãos que auxiliaram o governo americano durante a guerra. O benefício foi concedido a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas americanas do país, em 2021. De acordo com um funcionário do governo ouvido pela Reuters, Lakanwal permaneceu nos Estados Unidos mesmo após vencer o prazo do visto e está em situação irregular. Após o ataque, Trump pediu uma revisão completa de todos os afegãos que entraram no país como refugiados durante o governo de Joe Biden. As autoridades afirmaram que houve troca de tiros antes do afegão ser detido por integrantes da Guarda Nacional. Ele ficou ferido. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Os dois soldados atingidos por ele estão em estado grave. Os militares fazem parte do contingente mobilizado pelo presidente Donald Trump em agosto para patrulhar Washington. A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, disse que o ataque foi “direcionado” contra os militares. A investigação acredita que ele tenha agido sozinho. As causas do ataque ainda estão sendo apuradas. De acordo com a Reuters, o governo americano investiga um possível ato de terrorismo. O ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard O ataque aconteceu por volta das 14h30, no horário local (16h30 em Brasília), a poucos quarteirões da Casa Branca. O tiroteio ocorreu perto de um parque movimentado, cercado por restaurantes e cafeterias. Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca no momento do ataque. Ambos deixaram Washington por causa do feriado de Ação de Graças, comemorado nesta quinta-feira (27). De acordo com o jornal The New York Times, a Casa Branca chegou a emitir um alerta vermelho, que indica potencial risco de vida dentro do complexo presidencial. Mais tarde, o nível foi reduzido para laranja, que sinaliza alto risco, mas não necessariamente ameaça à vida. 👉 Enquanto esteve em lockdown, ninguém pôde entrar ou sair da Casa Branca sem autorização do Serviço Secreto. Várias ruas próximas da sede do governo também foram interditadas. Logo após o ataque, a Agência de Aviação Civil dos EUA interrompeu todas as decolagens do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende Washington, por questões de segurança. Os voos foram retomados menos de uma hora depois. LEIA TAMBÉM Secretário de Guerra dos EUA diz que Trump pediu mais 500 soldados da Guarda Nacional após ataque perto da Casa Branca Guarda Nacional, que teve 2 membros baleados, está em Washington por ordem de Trump; entenda Um dia antes de ataque perto da Casa Branca, Trump disse: 'Washington é uma cidade totalmente segura' Ataque aconteceu próximo da Casa Branca Juan Silva/Arte g1 Militares em Washington Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que o presidente Donald Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. O presidente afirmou que estava mobilizando tropas para uma ofensiva contra o crime. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e disse que não estava surpresa, considerando a retórica adotada anteriormente por Trump. Desde a chegada das tropas, os soldados passaram a patrulhar bairros, estações de trem e outros pontos da cidade. Eles também atuam em barreiras nas estradas, recolhem lixo e fazem a segurança de eventos esportivos. Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria ordem por 21 dias para que o governo Trump retire as tropas ou apresente um recurso. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1
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Resumão diário do JN: Dois soldados são baleados perto da Casa Branca; Lula sanciona lei que isenta IR para quem ganha até R$ 5 mil

O Supremo manteve a prisão de Jair Bolsonaro e dos outros condenados na trama golpista. No Superior Tribunal Militar, ministros vão analisar se Bolsonaro e militares presos perderão postos, patentes e benefícios. O presidente Lula fez uma cerimônia sobre imposto de renda, mas Davi Alcolumbre e Hugo Motta não participaram. A ausência deles expôs a crise política entre Congresso e Planalto. Na economia, Fernando Haddad minimizou o impacto do prejuízo dos Correios nas contas públicas e defendeu o plano de reestruturação da empresa. Mas a crise das estatais não é só nos Correios: a Eletronuclear também pediu um socorro financeiro de R$ 1,4 bilhões. Em Washington, dois soldados foram baleados por um atirador perto da Casa Branca. Em Hong Kong, 44 pessoas morreram em um incêndio gigantesco. No futebol, Palmeiras e Flamengo embarcaram para a final da Conmebol Libertadores. E o Brasil da ciência: o Instituto Butantã apresentou ao mundo a primeira vacina contra a dengue em dose única. Resumão JN g1
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PM prende duas pessoas e apreende drogas, dinheiro e joias em operação no bairro Turu, em Monte Alegre

Droga e objetos apreendidos em Monte Alegre Polícia Militar/Divulgação A Polícia Militar prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas durante uma operação realizada na tarde desta quarta-feira (26) no bairro Turu, em Monte Alegre, oeste do Pará. A ação ocorreu após uma série de denúncias anônimas sobre intensa movimentação de usuários em um imóvel usado como ponto de venda de entorpecentes. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Segundo a PM, o endereço, localizado ao final da rua Silveiro Lins, já vinha sendo monitorado há vários dias devido ao difícil acesso, um beco sem saída, e ao fluxo constante de pessoas que procuravam o local para adquirir drogas. Moradores também relataram que usuários consumiam o material na lateral do posto de saúde que funciona próximo à residência. A equipe de recobrimento iniciou o monitoramento por volta das 11h e permaneceu em vigilância até as 17h. Durante a ação, por volta das 13h57, os policiais abordaram um casal que deixava o imóvel. Com um deles, foram encontrados dois invólucros de substância semelhante ao crack. A outra pessoa tentou se desfazer de um objeto durante a abordagem, que não foi localizado. Diante das informações colhidas ao longo dos dias de vigilância e da droga apreendida, os agentes entraram na residência, onde encontraram mais materiais ilícitos escondidos em pontos distintos do imóvel. A PM afirma que o cenário reforçou a suspeita de que o local funcionava como ponto de comercialização de entorpecentes. Material apreendido durante a ação: R$ 255,55 em dinheiro; 5 celulares (quatro Motorola e um Samsung azul); Joias: cinco cordões dourados, dois anéis, uma medalha e um relógio; Uma identidade; Materiais usados para fracionamento de drogas, incluindo facas de serra, tesoura e linha de costura; 14 invólucros de entorpecentes, sendo 13 de material semelhante ao crack (oxi) e um de skank, somando 284,8 g; Uma motocicleta Bros preta e azul, placa QEH0590. A polícia destacou que o tráfico no local representava risco social e sanitário, especialmente por ocorrer ao lado de uma unidade de saúde, onde o consumo dos entorpecentes também era registrado com frequência. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? Os detidos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Monte Alegre. A PM informou que o uso de algemas seguiu a Súmula Vinculante nº 11 e que não houve qualquer violação à integridade dos envolvidos.
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