Ponte sobre o Rio Autaz Mirim: obra deve ser concluída até março de 2026

Ponte sobre rio Autaz Mirim: previsão de entrega é adiada para fevereiro de 2026 A Ponte sobre o Rio Autaz Mirim, que desabou em 2022 na BR-319 e que liga do Amazonas ao estado de Rondônia, teve a data de entrega alterada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). A previsão passou para o primeiro trimestre de 2026. Segundo o DNIT, a mudança na data está relacionada ao solo da região que não suporta a estrutura atual da obra e de alguns detalhes técnicos. O superintendente do Dnit, Orlando Machado, ressaltou que foi previsto um reforço e observou-se a necessidade de mais espaço. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp "Estávamos com a programação de entrega para dezembro. No novo contrato prevemos um reforço da fundação, vimos a necessidade de ter mais 60 metros de ponte (30 para cada lado). Ela passou de 190 para 250. Além disso, estamos fazendo reforço nas fundações para que possa garantir que não ocorra rotação do solo. Estamos fazendo reforço tanto na Autaz Mirim, quanto na Curuçá. Machado ainda garantiu que todas as medidas estão sendo realizadas para garantir a segurança. "E, assim, possamos entregar a ponte em boas condições de trafegabilidade adaptada ao novo tráfego da BR-319", disse. Desabamento da ponte A ponte sobre o Rio Autaz Mirim desabou em 8 de outubro de 2022, horas após ser interditada na rodovia federal por apresentar riscos a pedestres e motoristas. Não houve mortos, nem feridos. O acidente ocorreu apenas dez dias após o desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá. Em setembro deste ano, uma comitiva formada por prefeitos, parlamentares e representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) vistoriou as obras de reconstrução das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, em trechos da rodovia BR-319 no Amazonas.
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Mulher morta a facadas pelo ex na frente dos filhos recebia ameaças desde a separação, diz irmã: 'Deixou dossiê com tudo'

Priscila Pimentel, de 32 anos, foi assassinada a tiros por ex-companheiro em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife Reprodução/Instagram A técnica de enfermagem Priscila Carla Pimentel, de 32 anos, assassinada a facadas pelo ex-companheiro na frente dos filhos, era constantemente ameaçada por ele, segundo a irmã da vítima, Paloma Lauriane Pimentel. À TV Globo, ela disse que Priscila reuniu em um pen drive provas das ameaças que recebia do agressor e já havia buscado ajuda da polícia. "Antes de morrer, minha irmã deixou um pen drive, um dossiê com tudo: ele ameaçando as filhas, ameaçando ela. Minha irmã não foi para a delegacia sem nada, foi com tudo. Minha irmã foi com ele. Ele ameaçou minha irmã dentro", contou. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE O feminicídio aconteceu na noite de terça-feira (9), no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Dois dos seis filhos dela estavam no local. José Robson Santos da Silva, de 34 anos, foi detido em flagrante e, na tarde desta quarta (10), a Justiça decretou a prisão preventiva dele (saiba mais abaixo). De acordo com Paloma, a irmã vivia um histórico de agressões e tentava se desvencilhar do ex-companheiro, enfrentando dificuldades financeiras. Durante os 17 anos em que ficou junto, o casal teve cinco filhos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Há cerca de seis meses, Priscila decidiu se separar e a família alugou uma casa para ela. Com formação em técnica de enfermagem, a mulher conseguiu o primeiro emprego na área neste fim de ano. “Ela ia começar a trabalhar agora com o sonho dela, em janeiro. A minha irmã conseguiu criar os filhos dela sozinha, sem a ajuda do pai. Conseguiu pagar o curso dela com muito esforço e tiraram tudo. Ele tirou tudo que a minha irmã tinha, tirou o sonho, tirou os filhos da minha irmã”, declarou a irmã. Ameaças Segundo Paloma, a situação piorou depois da separação. A irmã contou que a filha mais velha do casal, de 16 anos, ficou grávida e foi espancada pelo pai. Esse episódio gerou a primeira queixa registrada na delegacia e, a partir dali, as ameaças se tornaram mais frequentes. De acordo com a irmã, houve um dia em que José Robson abordou Priscila dentro de um carro de aplicativo, com uma faca, e a acompanhou até a Delegacia da Mulher, no 6º Batalhão. “Minha irmã pediu à [motorista de] Uber, pelo amor de Deus, para levá-la à delegacia. Ele entrou na delegacia com ela, ameaçando ela. Ele ameaçou ela na frente de delegado, escrivão, de todo mundo”, relembrou. Ainda segundo Paloma, as ameaças e perseguições continuaram e Priscila chegou a apresentar o dossiê que reuniu contra o ex-marido à Polícia Civil, que, na época, solicitou uma medida protetiva contra ele. Feminicídio Segundo familiares, o crime aconteceu na casa da filha de 16 anos, que mora ao lado da residência da mãe de José Robson. Priscila tinha ido ao local para pegar o dinheiro de uma rifa que a jovem estava organizando para alugar um vestido para a formatura do ABC da irmã mais nova. Em seguida, o homem apareceu e esfaqueou a vítima, que morreu na hora. A adolescente pediu a ajuda de vizinhos para chamar a Polícia Militar (PM). Agentes do 6º Batalhão foram acionados e conseguiram prender José Robson nas proximidades do Fórum Desembargador Henrique Capitulino, localizado na BR-101, no bairro de Prazeres, em Jaboatão. José Robson foi autuado em flagrante pela Equipe de Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul. Ao passar por audiência de custódia, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Como denunciar Em Pernambuco, as denúncias de violência contra mulher podem ser feitas através do telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana e feriados; A Polícia Militar pode ser contatada pelo 190, quando o crime estiver acontecendo; Também é possível, no Grande Recife, fazer denúncias pelo Disque-Denúncia da Polícia Civil, no número (81) 3421-9595; O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) também pode ser acionado de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, através de uma ligação gratuita para o número 0800.281.9455; Outra opção é a Ouvidoria da Mulher de Pernambuco, que funciona pelo telefone 0800.281.8187; Os endereços e telefones das Delegacias da Mulher podem ser consultados no site do TJPE. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
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Foragido de MG ligado ao Comando Vermelho está na lista dos criminosos mais perigosos do país

Anderson foi incluída na lista do Projeto Captura pela Sejusp Reprodução Anderson Ferreira Santos, de 40 anos, natural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foi incluído na lista dos criminosos mais perigosos de Minas Gerais. A informação consta no Projeto Captura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para reunir os foragidos mais procurados do país. Conhecido como Andinha ou Bala, ele tem quatro mandados de prisão em aberto: um definitivo, expedido pela Justiça de Contagem, e três preventivos, emitidos pela 1ª Vara Criminal de Teófilo Otoni. Os crimes atribuídos a ele envolvem tráfico de drogas, associação para o tráfico, uso de documento falso e ameaça. A Justiça determinou que Anderson cumpra pena em regime fechado e seja apresentado imediatamente às autoridades no momento da captura. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp A sequência de mandados contra Anderson começou em maio de 2024, e o último foi expedido em dezembro de 2025. Nesta última decisão, foi registrado que a liberdade do investigado poderia favorecer a circulação de informações entre membros de uma facção criminosa, o que motivou a manutenção da prisão preventiva. Ministro da Justiça autoriza a criação de uma nova lista que reúne os criminosos mais procurados do país Quebra de sigilo e bloqueio de bens Em 12 de agosto de 2025, como parte do avanço das investigações, a Justiça de Teófilo Otoni autorizou a quebra do sigilo bancário e o bloqueio de bens de Anderson Ferreira Santos. A medida foi tomada com base em indícios de lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas. Também foi determinado o sequestro de bens e a indisponibilidade de valores até R$ 50 milhões. O despacho cita movimentações financeiras atribuídas a Anderson entre 2021 e 2022, por meio de contas de terceiros e de empresas suspeitas de atuarem como fachadas. Entre os indícios listados estão transferências e depósitos de valores como R$ 10 mil, R$ 30 mil e até R$ 200 mil para diversas pessoas físicas e jurídicas em vários estados. A Justiça também registrou repasses vinculados à compra de drogas e operações suspeitas de fracionamento de valores, prática conhecida como “smurfing”, supostamente comandadas por Anderson mesmo enquanto ele estaria foragido na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro. A quebra de sigilo bancário alcança o período de janeiro de 2021 a outubro de 2022. A decisão menciona ainda que Anderson teria declarado, em contexto investigativo, o gasto de aproximadamente R$ 1 milhão apenas com “química”, termo associado à produção de entorpecentes, o que reforçou o valor estimado para o bloqueio judicial. O documento também aponta movimentações incompatíveis com a renda declarada e situa as operações financeiras em um cenário de disputa entre grupos criminosos atuantes no Nordeste de Minas. Entre eles, estão o grupo FTO (Família Teófilo Otoni), com ligação ao Comando Vermelho e que teria Anderson envolvido na liderança, e o Morro do Eucalipto, associado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). As transações atribuídas a Anderson estariam inseridas nesse contexto de disputa territorial e organização criminosa regional. Os mandados de Anderson 15/05/2024: prisão preventiva por tráfico e organização criminosa. Expedida pela 1ª Vara Criminal de Teófilo Otoni 27/05/2024: mandado de prisão definitiva expedido pela Vara de Execuções Criminais de Contagem, após condenação 19/08/2025: novo mandado preventivo por associação criminosa, também em Teófilo Otoni 02/12/2025: última ordem de prisão preventiva por tráfico. Justiça ressaltou risco de comunicação com membros de facção As decisões judiciais têm como base os artigos do Código Penal que tratam dos crimes de ameaça, uso de documento falso, tráfico e associação para o tráfico de drogas. Operação contra facção ligada ao Comando Vermelho em MG prende 19 pessoas e bloqueia R$ 18 bilhões Dois jovens morrem durante confronto com a PM em Teófilo Otoni Veículos incendiados, tiros e perseguição: Teófilo Otoni vive mais um dia de terror por ação de criminosos Projeto Captura e a seleção dos nomes O Projeto Captura é uma iniciativa do Ministério da Justiça que reúne, em uma base nacional, os criminosos mais perigosos procurados pela Justiça em todo o país. Cada estado pode indicar até oito nomes, com base em critérios como a gravidade dos crimes, o histórico de atuação do foragido e, sobretudo, o potencial de sua prisão para desestruturar organizações criminosas. A plataforma disponibiliza informações básicas sobre os procurados, como nome, idade, apelidos e mandados em aberto, e centraliza também os canais oficiais de denúncia anônima que podem ajudar na localização dos suspeitos. Lista de MG tem outros 7 nomes Além de Anderson Ferreira, outros sete foragidos mineiros integram a lista de criminosos mais perigosos do país, segundo o Ministério da Justiça: Criminosos mais procurados de MG na lista do Ministério da Justiça e Segurança Pública TV Globo/ Reprodução Angelo Gonçalves de Miranda Filho, 44 anos: homicídio, extorsão, porte ilegal de arma e tráfico Dalmo Gomes dos Santos, 44 anos: homicídio e tráfico Douglas de Azevedo Carvalho, 33 anos (Mancha): tráfico, roubo de cargas e posse ilegal de armas Marcelo Jaime Gonçalves, 42 anos: tráfico e homicídio Paulo Sérgio Sousa da Silva Júnior, 32 anos: extorsão mediante sequestro Rafael Carlos da Silva Ferreira, 35 anos: tráfico de drogas Sonny Clay Dutra, 41 anos: associação e tráfico de drogas A lista completa com informações sobre todos os procurados do país pode ser consultada neste link. A população pode colaborar com as buscas repassando informações anônimas pelos canais: Disque 190 (Polícia Militar), Disque 197 (Polícia Civil) e Disque Denúncia 181. A identidade do denunciante é protegida por sigilo. Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.
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EUA interceptam e apreendem navio petroleiro na costa da Venezuela

Veja detalhes do USS Gerald R. Ford, maior navio de guerra do mundo, enviado para perto da Venezuela Forças militares dos EUA interceptaram e apreenderam um navio petroleiro perto da costa da Venezuela nesta quarta-feira (10). O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou o episódio durante um evento com empresários na Casa Branca. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Não há confirmação do nome do petroleiro, a bandeira que ele ostentava ou o local exato da interceptação. Segundo Trump, a interceptação aconteceu "por uma boa razão". O episódio ocorre em meio a um enorme reforço militar dos EUA na região do Caribe, incluindo um porta-aviões, caças e dezenas de milhares de soldados. Washington afirma que a manobra faz parte de um combate ao tráfico de drogas, mas o governo da Venezuela afirma que o objetivo final seria a derrubada do presidente do país, Nicolás Maduro, e do regime chavista. Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson A notícia fez o preço do petróleo subir, após iniciar o dia em baixa. A Venezuela, um dos membros fundadores da Opep, exportou mais de 900 mil barris de petróleo por dia no mês passado, a terceira maior média mensal do ano até o momento, devido ao aumento das importações de nafta (um dos subprodutos do petróleo) pela estatal PDVSA para diluir sua produção de petróleo cru. Mesmo com a crescente pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro, Washington não havia interferido no fluxo de petróleo do país. Trump levantou repetidamente a possibilidade de uma intervenção militar dos EUA na Venezuela.
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VÍDEO: dupla invade sorveteria e aponta arma para funcionária durante roubo no interior de SP

Dupla invade sorveteria e aponta arma para funcionária durante roubo no interior de SP Dois assaltantes invadiram uma sorveteria, apontaram a arma na cabeça de uma funcionária e roubaram o local no bairro Vila Aparecida, em Itapeva (SP), na noite de segunda-feira (8). A ação dos criminosos foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento. Nas imagens, é possível ver que um dos suspeitos bate com a arma, semelhante a um simulacro, na cabeça da mulher. Assista acima. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), um celular e R$ 700 foram levados durante o assalto. Os criminosos fugiram a pé e não haviam sido encontrados até a publicação desta reportagem. O caso foi registrado como roubo a estabelecimento comercial no plantão da Delegacia Seccional de Itapeva e é investigado pela Polícia Civil. Momento foi registrado por câmeras de segurança Reprodução/Giro Itapeva Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
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Suspeito de feminicídio em Araripina é preso em Petrolina após três meses foragido

Suspeito de feminicídio é preso em Petrolina três meses após crime em Araripina Divulgação A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, na manhã desta quarta-feira (10), o homem apontado como suspeito de matar Sthefany Silva, de 20 anos, na Serra de Simões, zona rural de Araripina, no Sertão do estado. O crime aconteceu no dia 8 de junho de 2025. Segundo informações do Boletim de Ocorrência da 9ª CIPM, Sthefany foi morta a tiros após uma discussão com o suspeito, que atirou na cabeça da vítima e fugiu em seguida. 📱:Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região em tempo real e de graça Após o assassinato, o homem deixou Pernambuco e agrediu para o estado do Piauí. Três meses depois do feminicídio, o suspeito foi localizado e preso no bairro Quati, em Petrolina. Ele foi encaminhado para a delegacia e segue à disposição da Justiça. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE
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PF desarticula grupo responsável por tráfico internacional de mulheres; suposta líder foi presa

Tráfico internacional de pessoas REUTERS/Brian Snyder A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quarta-feira (10), duas organizações criminosas envolvidas em tráfico internacional de mulheres. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Goiás, expedidos mandados de prisão preventiva e bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 58 milhões.  Uma das líderes do grupo foi presa em Jataí, em Goiás, apontada como responsável pela manutenção de redes de exploração sexual. A mulher pode responder pelos crimes de tráfico internacional de pessoas, redução à condição análoga à de escravo e organização criminosa. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Como funcionava o esquema As investigações revelaram um esquema que recrutava vítimas, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, com promessas de altos ganhos e viagens financiadas. O grupo aliciava e enviava mulheres brasileiras para países da Ásia e Europa com intuito de exploração sexual. Até o momento, cerca de 100 vítimas já foram identificadas. As aliciadoras ficavam com 50% dos programas, além de cobrar pela divulgação dos perfis em sites, telefonistas e hospedagem. No exterior, as mulheres eram submetidas a condições degradantes, com: jornadas exaustivas retenção de documentos ameaças chantagem coação monitoramento constante por aplicativos de geolocalização. As vítimas eram obrigadas a trabalhar todos os dias em jornadas de até 15 horas seguidas. Para 'folgar', tinham de pagar a quantia de 500 euros às aliciadoras. Ainda segundo a PF, o grupo utiliza criptomoedas para dificultar o rastreamento da movimentação financeira A operação contou com cooperação internacional, por meio da Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), e ocorre simultaneamente no Brasil e na Europa, com foco na coleta de provas e responsabilização dos envolvidos. LEIA MAIS: R$ 74 BILHÕES: Câmara Legislativa aprova orçamento para 2026, créditos adicionais e entra de férias CONIC: Evento com Pabllo Vittar vai ocupar prédio que estava fechado há oito anos no centro de Brasília Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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Justiça manda soltar mãe de menina encontrada morta em contêiner e decide que ela não irá a júri popular

Kerollyn Souza Ferreira, de nove anos, encontrada morta em um contêiner de lixo em Guaíba Reprodução A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu nesta quarta-feira (10) que a mãe de Kerollyn Souza Ferreira, de 9 anos, não será levada a julgamento no Tribunal do Júri. A menina foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em agosto de 2024. Para a magistrada, não há indícios suficientes de homicídio com dolo eventual. A decisão da 1ª Vara Criminal de Guaíba beneficia Carla Carolina Abreu Souza. A juíza responsável pelo caso revogou a prisão preventiva da mulher. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A magistrada considerou que o conjunto de provas não permite vincular a conduta da mãe ao resultado de morte, como sustentava a denúncia apresentada pelo Ministério Público. Carla respondia por cinco crimes: quatro por maus-tratos contra os filhos e um por homicídio doloso qualificado por omissão. Com a decisão da Justiça, ela não será julgada pelo homicídio. Esse processo foi desclassificado e retirado da competência do Tribunal do Júri. A mãe continuará respondendo apenas pelos quatro casos de maus-tratos, que serão analisados pela Justiça comum. Morte por asfixia em contêiner Menina de 9 anos é encontrada morta em Guaíba Kerollyn foi encontrada morta na madrugada de 9 de agosto de 2024 dentro de um contêiner de coleta de lixo, a poucos metros da casa onde vivia com a mãe e os irmãos, no bairro Cohab Santa Rita, em Guaíba. O laudo pericial apontou que a causa foi asfixia mecânica mista, associada à posição do corpo, obstrução das vias aéreas e confinamento, com presença de metabólito de clonazepam (um sedativo) no organismo. Para o Ministério Público, Carla teria omitido cuidados essenciais, permitindo que a criança saísse sozinha à noite sob frio intenso e ministrado um medicamento sedativo sem prescrição médica, criando risco para o resultado fatal. No entanto, a juíza entendeu que essas condutas não permitiam concluir que a mãe assumiu o risco da morte, requisito para submeter o caso ao Júri. Maus-tratos seguem em julgamento Apesar de afastar o homicídio, a Justiça considerou comprovados indícios suficientes de que Carla submetia os quatro filhos a situações de agressões físicas, abusos disciplinares, privação de higiene, alimentação e supervisão, além de expô-los a conteúdos de natureza sexual produzidos por ela mesma. Esses crimes continuam sendo apurados, enquanto Carla, presa desde a época do crime, responderá agora em liberdade. Como medidas cautelares, deverá comparecer a cada três meses no fórum e não pode acessar a casa em que o crime ocorreu. Pai segue réu por abandono material O pai de Kerollyn, Matheus Lacerda Ferreira, também é réu no processo e responde por abandono material. Segundo a denúncia, ele teria deixado de prover a subsistência da filha por pelo menos dois anos, mesmo após orientações da rede de proteção e pedidos da própria criança para retomar o contato. Ele também responde em liberdade. O que diz a defesa Os advogados de Carla, Thais Constantin e Marçal Carvalho, afirmaram que "receberam a sentença com tranquilidade" e que, desde o início, a defesa "tem demonstrado que o episódio ocorreu em um cenário marcado por vulnerabilidade social, escassez de apoio institucional e sucessivas situações de desassistência, fatores que contribuíram de maneira decisiva para o resultado trágico, afastando qualquer interpretação de vontade deliberada ou aceitação do risco por parte de Carla". A defesa de Matheus disse que ele "permanece à disposição para todos os esclarecimentos necessários no processo em que responde por abandono material — acusação que, como já demonstrado, não condiz com os fatos". O MP não informou se vai recorrer da decisão. O que diz a defesa de Carla "NOTA OFICIAL — CASO KEROLLYN A defesa informa que, nesta quarta-feira (10), foi proferida sentença de impronúncia em favor de Carla Carolina Abreu Souza, pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Guaíba. Na decisão, o juízo desclassificou a imputação de homicídio doloso, reconhecendo que a conduta atribuída a Carla não se enquadra na intenção de matar nem na assunção consciente do risco, mas representa uma conduta penalmente relevante em outro enquadramento jurídico. Os advogados Thais Constantin e Marçal Carvalho, responsáveis pela defesa, receberam a sentença com tranquilidade, em razão de todo o trabalho técnico desenvolvido desde a fase de inquérito policial. Desde o início, a defesa tem demonstrado que o episódio ocorreu em um cenário marcado por vulnerabilidade social, escassez de apoio institucional e sucessivas situações de desassistência, fatores que contribuíram de maneira decisiva para o resultado trágico, afastando qualquer interpretação de vontade deliberada ou aceitação do risco por parte de Carla. O juízo também revogou a prisão preventiva, reconhecendo sua desnecessidade diante do novo enquadramento jurídico e substituindo-a por medidas cautelares, consideradas suficientes para garantir o prosseguimento do processo sem comprometer a ordem pública ou a instrução criminal. A defesa seguirá atuando com rigor técnico e absoluto comprometimento para que todas as circunstâncias humanas, sociais e jurídicas envolvidas no caso sejam devidamente compreendidas e respeitadas ao longo de todas as etapas processuais." O que diz a defesa de Matheus "NOTA OFICIAL – DEFESA DE MATHEUS LACERDA A defesa de Matheus Lacerda recebe com serenidade a decisão de impronúncia da corré Carla, decisão que reconhece a ausência de elementos para levá-la ao julgamento por crime doloso contra a vida. Matheus segue confiando plenamente na Justiça e permanece à disposição para todos os esclarecimentos necessários no processo em que responde por abandono material — acusação que, como já demonstrado, não condiz com os fatos. Reiteramos que Matheus sempre buscou participar da vida da filha, ajudou dentro de suas possibilidades e tentou, por diversas vezes, regularizar a convivência e a guarda, conforme comprovam os registros no Conselho Tutelar. Seguimos convictos de que, com a análise técnica e imparcial das provas, sua inocência será integralmente reconhecida. Carla De Lima Silva Simchen e Jose Luiz Zanella Defesa de Matheus Lacerda" VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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Deputada denuncia intimidação após criticar demora em julgamento de PM réu por matar adolescente em RR

Comentário da usuária @patricia_asanntos em publicação da deputada estadual Joilma Teodora (Podemos-RR) Reprodução/Redes sociais A deputada estadual Joilma Teodora (Podemos) foi alvo de ameaças nas redes sociais após cobrar mais rapidez no julgamento sobre o assassinato da jovem Débora dos Santos Bezerra. Ela registrou um Boletim de Ocorrência na manhã desta quarta-feira (10). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 RR no WhatsApp A mensagem com teor de intimidação partiu do usuário "@patricia_asantos", associado a uma mulher chamada Patricia Santos. "Acho melhor dar uma seguradinha e conservar os dentes que tem na boca. Falar pouco é bom e conserva os dentes", escreveu o perfil. O caso foi registrado na Polícia Civil como ameaça. O comentário foi feito na terça-feira (9) em uma nota de repúdio divulgada por Joilma nas redes sociais da deputada. Na imagem, ela manifestou indignação contra a lentidão no processo que apura o homicídio de Débora, que tinha 17 anos quando o crime ocorreu há dois anos, em Rorainópolis, ao Sul de Roraima. O perfil de Patrícia publicou uma nota de retratação, em que negou a intenção de ameaçar a deputada e pediu desculpas pelo ocorrido. Segundo ela, a frase sobre "conservar os dentes" teve origem em um meme da artista MC Mirella. Ela disse ter reconhecido que o comentário foi "inadequado" para o contexto e interpretado como ameaça velada. O g1 procurou o perfil da usuária Patrícia Santos, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem. À polícia, Joilma relatou que se sentiu "gravemente constrangida" e temeu pela própria integridade física, interpretando o texto como uma sugestão de violência caso ela continuasse a se manifestar sobre o caso. O comentário foi apagado pouco tempo depois. "Na condição de secretária Especial da Mulher, não posso deixar de me manifestar em apoio à família dessa jovem, que tem clamado por justiça nos meios de comunicação do Estado", declarou Joilma sobre o registro do B.O. O g1 procurou a Polícia Civil sobre a denuncia registrada pela deputada estadual e aguarda o retorno. Relembre o caso Débora dos Santos Bezerra foi encontrada morta com três ferimentos de tiro na cabeça na manhã do dia 4 de maio de 2024. O principal suspeito do assassinato é um policial militar que tinha um relacionamento amoroso com a vítima, segundo relatos de testemunhas à polícia. Débora dos Santos Bezerra tinha de 17 anos e deixa um filho pequeno Reprodução/Facebook Na noite de sexta-feira (3), véspera da manhã em que o corpo foi encontrado, Débora saiu de casa por volta de 23h40 para se encontrar com o PM. Naquela noite, conforme o relato, Débora recebeu uma mensagem dele pedindo que o encontrasse "no mesmo local da última vez”. Débora então foi ao encontro. Depois, a amiga não conseguiu mais contato com ela. Pela manhã, recebeu a notícia que a amiga estava morta. A amiga disse ainda que a vítima teve uma desavença com a esposa do policial e havia sido ameaçada por ela. O corpo da estudante foi encontrado por um agricultor, de 43 anos, que mora perto do local onde ela estava. A vítima estava de bruços no chão e não portava nenhum documento de identificação. Débora era mãe de um menino de 2 anos. LEIA MAIS: Mulher é encontrada morta com ferimentos de tiros na cabeça, no interior de Roraima 'Vai fazer algo mais tarde?': PM réu por matar adolescente com quem se relacionava marcou encontro pelo Whatsapp na noite do crime Soldado da PM se relacionava com estudante e é suspeito de matá-la com tiros na cabeça em RR Pedido de justiça A parlamentar acredita que os ataques têm caráter político e visam desestabilizar sua atuação à frente da Secretaria Especial da Mulher, mas reafirmou que não será silenciada. "Apesar das intimidações e ameaças, não vão me fazer calar. Continuarei cumprindo meu papel de deputada estadual em defender [...] o direito das mulheres que, assim como Débora, foram vítimas de feminicídio", afirmou. Em nota, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) repudiou as mensagens direcionadas à deputada. O Legislativo classificou o ato como uma tentativa de intimidação contra representantes eleitas e reafirmou o compromisso com o combate à violência de gênero. Entenda o que é feminicídio: O que é feminicídio? Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
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